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sábado, 19 de novembro de 2016

Eras esperançosas! Brasil -corrupções ancestrais e as novas gerações (Jorge Hessen)


Jorge Hessen
Brasília.DF

Nestes inquietantes tempos de desonra moral desabando sobre o povo brasileiro, em que políticos geram supostas manobras sorrateiras, dispondo rebaixar as atuais estruturas investigativas no âmbito policial e judicial, é urgente permanecermos em estado de vigília e oração ininterrupta em favor da paz social no Brasil. 

Mas a despeito do preocupante cenário social, político e econômico, enxergamos um horizonte promissor de uma nova geração que vem surgindo em nosso país composta de executivos, professores, médicos, advogados, engenheiros, historiadores, delegados, procuradores e juízes, todos trabalhando com entusiasmo e intrepidez pela consagração da ética em nosso país. Isto nos pacifica sob a expectativa decisiva de transformação dos valores morais que tem manchado esta nação dilacerada pela corrupção destruidora. 

Tal conjuntura nos envia ao último capítulo do livro A Gênese de Allan Kardec. Aí arranjamos algumas adequações para fins de comparação com a realidade supra descrita. Vislumbramos uma nova geração de brasileiros, desenfaixados dos detritos do velho sistema corrupto. Observamos pessoas mais moralizadas e possuídas de ideias e de sentimentos muito diferentes da velha geração que está sendo deportada para mundos afins. [1]

As sociedades se modificam, como já se transformaram noutras épocas, e cada transformação se distingue por uma crise moral. Contudo, nessas ebulições sociais, a fraternidade deve ser a pedra angular da nova ordem social; mas, inexiste fraternidade real, sem o avanço moral. Somente o progresso moral pode fazer que entre nós reinem a honestidade, a concórdia, a paz e a fraternidade. 

A velha geração (daqueles atolados nas arapucas da corrupção) que está se despedindo (da Terra) levará consigo seus erros e estragos sociais; a geração que surge, imprimirá à sociedade o progresso moral que assinalará a nova fase da evolução geral no Brasil e no mundo.

Essa fase já se revela atualmente no Brasil, em razão do conjunto de práticas revolucionárias no combate à improbidade, à imoralidade, à falcatrua através de efetivas e duras punições. Nesse contexto, os espíritas estamos sendo convocados para irradiarmos compreensão, amor e paz em favor dos cidadãos de bem, a fim de facilitar o movimento de regeneração em nosso Pais. 

Grande, é ainda o número dos ímprobos; que nada poderão contra a ética da nova geração que surge. Os desonestos irão desaparecer aos poucos, mas ainda defenderão palmo a palmo os seus obscuros interesses de poder e tramoias. 

Não nos enganemos, haverá, um embate moral inevitável, desigual da geração degradada e já envelhecida, a cair em frangalhos, contra o futuro da nova geração de seres audazes e incorruptíveis. Hoje no Brasil vemos com clareza quem é quem nesse cenário. 

Para que haja paz em nosso país, preciso é que somente a povoem espíritos bons, encarnados e desencarnados. É chegado o tempo das grandes debandadas dos que praticam o mal pelo mal. Serão excluídos, para não ocasionarem perturbação e obstáculo ao progresso. 

Após a desencarnação, muitos irão expiar em mundos inferiores, outros em raças terrestres ainda atrasadas. A época atual é sem dúvida de transição; confundem-se os personagens das duas gerações. Assistimos à partida de uma e à chegada da outra. Têm ideias e pontos de vista opostos as duas gerações que se sucedem. Pela natureza das disposições morais, porém sobretudo das disposições intuitivas e inatas, cabendo-lhe (nova geração) fundar a era do progresso moral. 

A nova geração se distingue por coragem, inteligência e talentos precoces, tem sentimento inato da honestidade. Já os corrompidos ainda trazem a maldade, a malícia, a mentira. Em face disso têm de ser expurgados porque são incompatíveis com o império da honradez, da fraternidade e porque o contacto com eles (os corruptos e corruptores) constituirá sempre um sofrimento para os bons. 

Quando o Brasil se achar livre dos desmoralizados, os homens de bem caminharão sem óbices para o futuro melhor. Opera-se presentemente um desses movimentos gerais dos tempos que chegaram, destinados a realizar uma higienização e remodelação moral da sociedade brasileira. 

Referência bibliográfica:

[1]            Kardec, Allan. A Gênese, cap. 18, RJ: Ed. FEB, 1977

sábado, 12 de novembro de 2016

A sexualidade ante o imperativo da educação, da disciplina e do emprego digno (Jorge Hessen)



Jorge Hessen
jorgehessen@gmail.com
Brasília.DF

Atualmente estamos atravessando períodos instáveis na área da sexualidade e do sentimento humano. Em um artigo publicado no Mail, David Levy, autor de ‘Love and Sex With Robots’ (Amor e sexo com robôs, em tradução livre), diz: “Os robôs sexuais serão muito semelhantes aos humanos em tamanho e aparência. Eles terão órgãos genitais como os dos humanos, e será possível práticas sexuais com eles de acordo com a orientação e as preferências sexuais do dono.” “As máquinas em questão estão sendo desenvolvidas pela empresa Abyss Creations em sua fábrica na Califórnia. O preço estimado para o varejo é de U$ 15 mil (cerca de R$ 48 mil). [1]

Noticia-se horríveis casos de pedofilia, zoofilia, necrofilia, febofilia, pederastia, entre outros intermináveis tipos perversões sexuais. Atualmente há ativistas que copulam literalmente com a natureza para “salvá-la” da destruição(!...?...) Isso mesmo! Apareceu uma nova modalidade de comportamento sexual, o ecossexualismo, que está se disseminando especialmente no hemisfério Norte. 

Narram que os ecossexualistas praticam o coito com árvores. Se penduram desnudos nos galhos e arriscam chegar à descarga orgástica. Se auto-excitam debaixo de cachoeiras ou rolam no chão, ou na grama até atingirem o ápice do prazer.

Fomos informados sobre um tipo de relacionamento afetivo em regime de poliamor ou seja, os poliamantes praticam, o desejo, ou a aceitação de ter mais de um relacionamento íntimo simultaneamente com o conhecimento e consentimento de todos os envolvidos. O praticante defende a possibilidade de se estar envolvido de modo “responsável” em relações íntimas, profundas e eventualmente duradouras com vários parceiros simultaneamente.

Existem os “relacionamentos abertos”, isto é relação afetiva “estável” (habitualmente entre duas pessoas) em que os participantes são livres para terem outros parceiros. Se for casado, se diz que é um “casamento aberto”. Parece que que, o “relacionamento aberto” e o “poliamor” não são a mesma coisa. Em termos gerais, afirma-se que "relacionamento aberto" refere-se a uma não exclusividade sexual na união, enquanto o poliamor envolve a extensão desta não exclusividade para o campo afetivo ao permitir que se criem laços emocionais exteriores à relação primordial com certa estabilidade.

Sabemos que o comportamento na área da sexualidade é essencial para o desenvolvimento individual, interpessoal e social. Também sabemos que os direitos sexuais são direitos humanos universais baseados na liberdade inerente, dignidade e igualdade para todos os seres humanos. 

Conhecemos as leis humanas e sabemos do direito à liberdade sexual, à autonomia, à integridade, à segurança do corpo, à privacidade, à igualdade, à expressão sexual, à livre associação sexual, às escolhas reprodutivas livres e responsáveis, à informação baseada no conhecimento científico, à educação, à saúde sexual. 
Não estamos aqui para lançar censuras a tais “direitos”, mas cumpre-nos lembrar e advertir que no Livro do Levítico, a Lei de Moisés constrói o estatuto referente às práticas sexuais, determinado as proibidas, as abomináveis e as impuras [2] Sem embargo, contudo, compreendemos que as Leis de Deus estão inscritas na consciência de cada um.

Sobre o tema sexualidade Emmanuel desenvolve conceitos doutrinários a fim de explicar que as teorias, ao redor do sexo, foram objeto de sensatas explicações por Kardec no Século XIX, na previsão dos choques de opinião, em matéria afetiva, que a Humanidade de agora enfrenta. O mentor de Chico Xavier sintetizou todas as divagações nas regras seguintes: Não proibição, mas educação. Não abstinência imposta, mas emprego digno, com o devido respeito aos outros e a si mesmo. Não indisciplina, mas controle. Não impulso livre, mas responsabilidade. Fora disso, é teorizar simplesmente, para depois aprender ou reaprender com a experiência. [3]

Portanto, sem educação, sem controle, sem disciplina, sem emprego digno, será enganar-nos, sofrer e recomeçar a obra da sublimação pessoal, tantas vezes quantas se fizerem precisas, pelos mecanismos da reencarnação, até porque o emprego do sexo, ante a luz do amor e da vida, é assunto pertinente à consciência de cada um. 

Admoesta o autor de Vida e Sexo que em matéria de comportamento sexual todos nós nos achamos muito longe da meta por alcançar. Se alguém nos parece cair, sob enganos do sentimento, devemos silenciar e esperar. Se alguém se nos afigura tombar em delinquência, por desvarios do coração, devemos esperar e silenciar. [4]

Devemos calar as nossas possíveis acusações, ante as supostas culpas alheias, porquanto nenhum de nós, por agora, é capaz de medir a parte de responsabilidade que nos compete a cada um nas irreflexões e desequilíbrios dos outros. Não dispomos de recursos para examinar as consciências alheias e cada um de nós, ante a Sabedoria Divina, é um caso particular, em matéria de amor, reclamando compreensão. [5]

Diante de toda e qualquer desarmonia do mundo afetivo, seja com quem for e como for, coloquemo-nos, em pensamento, no lugar dos acusados, analisando as nossas tendências mais íntimas e, após verificarmos se estamos em condições de censurar alguém, escutemos, no âmago da consciência, o apelo inolvid

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Hillary, Trumpp , Putin, seria plausível guerra de extermínio? Na dúvida, oremos!! (Jorge Hessen)

Jorge Hessen
Brasília.DF

Hoje assistimos dois candidatos à presidência dos EUA com os mais preocupantes discursos. Hillary afiança que manterá o direito ao aborto. Trumpp, conquanto contra o aborto, promete construir um muro de proteção na fronteira americana. Pronuncia que admira Putin, que tem um forte controle na Rússia.

Trumpp é apaixonado pelas guerras, incluindo as armas nucleares. Promete instituir leis e ordens “fortes”, “rápidas” e “justas”. Garante que suspenderá a imigração de zonas do mundo onde existe um histórico comprovado de terrorismo contra os Estados Unidos, e afirma que pode consertar isso rápido.

Nosso planeta jaz na UTI. Os governantes atuais permanecem moral e espiritualmente gravemente enfermos. Nesta semana, a Rússia mostrou um novo míssil nuclear que supostamente poderia devastar uma área do tamanho do estado do Texas, nos Estados Unidos.

No início de outubro de 2016, 40 milhões de cidadãos russos participaram do maior “teste” nuclear desde o fim da Guerra Fria,usando máscaras de gás e se preparando para fugir para bunkers. As tensões entre a Rússia e os Estados Unidos têm se mantido altas desde que os Estados Unidos e a União Europeia impuseram sanções econômicas ao país devido às ações da Rússia na Ucrânia em 2014.

Neste mês de outubro, o Zvezda, um serviço de TV nacional controlado pelo Ministro da Defesa russo, disse: “Esquizofrênicos dos Estados Unidos estão afiando suas armas nucleares para Moscou.” Os laços entre Washington e Moscou se deterioraram ainda mais recentemente, após o colapso do cessar-fogo na Síria e a intensificação dos bombardeios em Aleppo por aeronaves sírias e russas.

O General Richard Shirreff, comandante supremo da OTAN na Europa entre 2011 e 2014, descreveu a guerra nuclear com a Rússia em 2017 como algo “inteiramente plausível”. Cristina Varriale, do Royal United Service Institute (RUSI), disse ao The Sun que Putin está “pronto” para colocar as forças nucleares russas em alerta.

Não desejando ser pessimista, porém na condição de historiador não posso deixar de refletir que há menos de 100 anos o mundo experimentou duas guerras devastadoras na Terra.

Em A Caminho da Luz Emmanuel adverte que as teorias sociológicas continuam seu caminho, de extremismo, sem embargo das revelações do além-túmulo que descem às almas, como orvalho imaterial, preludiando a paz e a luz de uma nova era.

A Europa e o Oriente formam um campo extenso de agressão e terrorismos. “Em face de tanto extremismo, onde estão os valores morais da Humanidade? As igrejas estão amordaçadas pelos interesses de ordem econômica e política. Somente o Espiritismo executa o esforço tremendo de manter acesa a luz da imortalidade. Porém, o esforço do Espiritismo é quase superior às suas próprias forças, e o mundo não está à disposição dos ditadores terrestres.” [1]

Espíritos falam-nos de uma “nova reunião da comunidade das potências angélicas da qual é Jesus um dos membros que se reunirá, de novo, pela terceira vez, na atmosfera terrestre (...), decidindo novamente sobre os destinos do nosso mundo.” [2]

Em nome do Evangelho, se perpetram todos os absurdos nos países ditos cristãos. “Porque a civilização ocidental não chegou a se cristianizar. São chegados os tempos em que as forças do mal deverão abandonar as posições de domínio. Ditadores, exércitos, hegemonias econômicas, povos instáveis e inconscientes, guerras inglórias e organizações seculares passarão com a vertigem de um pesadelo.” [3]

Condenada pelas sentenças irrevogáveis de seus erros sociais e políticos, a superioridade européia desaparecerá para sempre, como o império romano, entregando à américa o fruto das suas experiências, com vistas à civilização do porvir.

Era véspera da Segunda Guerra Mundial quando Emmanuel avisou que “a noite não tardaria e, no bojo de suas sombras compactas, não nos esqueçamos de Jesus, cuja misericórdia infinita, como sempre, será a claridade imortal da alvorada futura, feita de paz, de fraternidade e de redenção.” [4]

Que Jesus nos resguarde nestas horas decisivas do mundo atual!

Oremos!

Referências bibliográficas:

[1]           Xavier, Francisco Cândido. A Caminho da Luz, Cap. 24, RJ: Ed. FEB 1977
[2]           idem
[3]           idem
[4]           idem