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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

TIRANIAS - QUEIRA DEUS QUE “MINHAS” PONDERAÇÕES NÃO SEJAM PREMONITÓRIAS (Jorge Hessen)

TIRANIAS
Na qualidade de escritor espírita confirmo que sou apolítico sob o ponto de vista partidário, porém avaliando diariamente os noticiários nacionais e internacionais sobre a liberdade humana, apesar de revelar uma brutal aberração, não há como ignorar que “ escravidão, sobretudo ideológica e política, ainda acontece em diversas partes do mundo, mormente nos países socialistas (unipartidários), a exemplo da República Popular da China, República de Cuba, República Socialista do Vietname, República Democrática Popular da Coreia, República Democrática Popular de Laos, Venezuela.” [1] Alguns atores que detêm as rédeas do poder atualmente no Brasil, há meio século, alastraram o terror, a violência, a morte, o motim e a desobediência à ordem constitucional da época.
Curiosamente, sob um cenário de guerrilha subversiva, em pleno “regime militar”, o mestre Chico Xavier participou do programa “Pinga Fogo”, apresentado pela TV Tupi - Canal 4, em 21/12/1971. Dentre as enxurradas de perguntas dirigidas ao médium de Uberaba saliento a questão abaixo, por duas razões: primeiro por serem ponderações do “Maior brasileiro de todos os tempos”, segundo por ser tema que remete à atual e preocupante conjuntura cultural, política, econômica e principalmente social na “Pátria do Evangelho”
O jornalista Saulo Gomes indagou: O que pensam os Benfeitores espirituais quanto à posição do Brasil atual [regime militar], seja no terreno político ou social? Chico Xavier, o “Mineiro do século XX”, esclareceu com equilíbrio, patriotismo e sem coerção: " a posição atual [sob controle das Forças Armadas Nacionais] do Brasil é das mais dignas e das mais encorajadoras, porque a nossa democracia está guardada por forças [armadas] que nos defendem contra a intromissão de quaisquer ideologias vinculadas à desagregação.” [2]
O médium de Uberaba enfatiza a oração que segundo ilustra, “não é apenas endereçar palavra ou pensamento a Deus em súplica, significa do mesmo modo discursar e expor os pontos de vista, pois a oração é uma das expressões mais vivas do espírito democrático do Cristianismo, posto que cada um ora segundo as suas crenças.”[3]
Esclarece o “pupilo de Emmanuel” “sem qualquer expressão eufemística, que a posição atual do Brasil [Regime militar] é a das mais dignas e das mais encorajadoras para a democracia, pois está guardada por forças que nos defendem contra a intromissão de ideologia vinculadas a desagregação [referência ao totalitarismo de esquerda]. Precisamos honorificar a posição atual daqueles [militares honrados] que atualmente nos governam.” [4]
O mais ilustre “filho de Pedro Leopoldo” reenfatiza a necessidade da prece: “Devemos orar e juntarmos os nossos pensamentos, a fim de que a união seja preservada dentro das Forças Armadas, com isso manteremos o pleno direito de orar, isto é, discursar, permutar livremente os nossos pontos de vista. Dar os nossos pareceres, permitir as nossas opiniões em matéria de vivencia particular ou coletiva. Com todo respeito e sem nenhuma ideia de bajulação, nas minhas confabulações com os Espíritos amigos do Brasil rogo para que tenhamos a custódia das Forças Armadas Nacionais e que os incorruptíveis militares continuem nos auxiliando como sempre. Isso para que não venhamos a descambar para qualquer desfiladeiro de desordem.” [5]
“Muitas das vezes acreditamos que as Forças Armadas Nacionais devem apenas funcionar nas ocasiões de beligerâncias, nas ocasiões de guerra. Precisamos resguardar os nossos corações para que essas ideias [subversivas] não infiltrem em nossa vida pública, em nossa vida coletiva e venhamos a perder o dom da liberdade em Jesus Cristo.
Vamos agradecer a situação atual [sob controle das Forças Armadas Nacionais] do Brasil por que o País desfruta de ordem. Nós estamos sob o império da lei e devemos ser gratos a Deus e cooperar para que não venhamos perder a ordem, porque a ordem é como a luz do Sol, de tanto receber a luz do sol, muitas vezes nos esquecemos de agradecer esse dom da Providência Divina.” [6]
“Muitas vezes só compreendemos a ordem quando a desordem aparece. Nós somos brasileiros não devemos proceder em moldes da insensatez. Reverenciemos aqueles [Militares honestos] que estão guardando o sentido da ordem no Brasil, em fazendo com que cada um de nós possamos desfrutar esse benefício da paz em nossa vida particular, em nossos lares, em nossos grupos sociais, em nossas empresas de trabalho, lembrando sempre que só não podemos desfrutar uma espécie de “liberdade”, aquela liberdade ilusória que prejudica a comunidade, não podemos prejudicar a ninguém e muito menos a sociedade.” [7]
Como depreende-se do exposto acima, tão-somente transcrevemos um depoimento de Francisco Cândido Xavier, que a rigor, apenas reproduziu verbalmente as orientações advindas dos Benfeitores Espirituais. Um fidedigno seguidor do Evangelho não é necessariamente de “direita” ou de “esquerda”, apenas um cristão, isso é tudo. Todavia, podemos e devemos sim fazer análise de contexto. Em pleno século XXI, percebemos seres impetuosos que permanecem navegando sobre águas desassossegadas dos oceanos ideológicos (materialistas) na “Pátria do Cruzeiro”. Identificamos no horizonte densas nuvens ameaçadoras prenunciando tormentas. Contudo, Jesus permanece no Comando, por isso a sociedade precisa caminhar firmemente em direção à paz, cuja flâmula deve fulgurar a legenda da liberdade coletiva ou individual, não obstante seja a liberdade humana concernente à concessão misericordiosa do “Governador do Planeta”.
Jamais permita Deus que nessa marcha surjam as armadilhas do viés ideológico da ditadura de esquerda ou de direita. Contudo, se não orarmos, exorando a intervenção amorosa de Jesus, a benefício do Brasil, da América Latina e da Terra, provavelmente em breve futuro, todos estaremos sob o tacão de chumbo da ditadura e “legalmente” seremos proibidos (isso mesmo! PROIBIDÍSSIMOS) de anunciar com liberdade os conceitos da Terceira Revelação, exatamente como ocorre na China, Coreia do Norte e com extremas restrições em Cuba. Os compactos indícios estão sob nossos olhos, mas há os que “vendo, não enxergam; e escutando, não ouvem, muito menos compreendem.” [8]
Em verdade os impetuosos (descompromissados com o Evangelho de Jesus) são agressivos, constroem facções (suprapartidárias), aparelham os poderes (executivo, legislativo e judiciário) e conquistam foros de absoluto poder cada vez mais possante e contraditório (sob os auspícios da abominável e institucionalizada corrupção).
Os prováveis indicativos de desordem social raiam em cada milímetro na “Pátria do Cruzeiro do Sul”, cuja soberania entendemos estar sob riscos iminentes. Debaixo da alquebrada ladainha de “socorrer os pobres” (leia-se “aliená-los”) há os que alicerçam as bases para a perpetuação do ambicionado poder absoluto (como já ocorre nalguns países latino-americanos). Oremos, deprequemos, imploremos abundantemente, para que os assuntos aqui expostos sejam apenas arrebatamentos ilusórios do autor. Observemos que tudo na Pátria do Evangelho está em “perfeita ordem”. Exageros à parte queira Deus que “minhas” argumentações não sejam premonitórias.
Obviamente não estamos declarando que o Regime Militar seja hoje a mais eficiente solução para pacificação social, entretanto as Forças Armadas Nacionais devem permanecer atentas, até porque, a liberdade política de um povo não se pode manipular sem gravíssimas consequências.
A omissão nunca foi boa conselheira para quem deseja a ordem social. É contraproducente cruzarmos os braços acreditando que os “anjos celestiais” (Benfeitores) irão providenciar o que nos compete fazê-lo. Sou apolítico, não me atrevo adentrar os pórticos de qualquer militância de ideologia partidária , todavia não me permitirei eximir de participar , se necessário for, seja pelas redes sociais, seja pelos pacíficos manifestos populares (como no caso da marcha pela vida) e outros legítimos mecanismos de pressão popular e cooperar com amor e ação no bem, visando um Brasil e um mundo melhor, auxiliando, inclusive com minha orações, os que têm o compromisso político para construir uma sociedade mais harmônica, organizada sob os auspícios da legítima LIBERDADE E DA PAZ SOCIAL.
Referências:
[1]Disponível em http://jorgehessenestudandoespiritismo.blogspot.com.br/2014/01/liberdade-e-escravidao-no-contexto-da.html acessado em 17/11/2014
[2]Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=5KtBqtArRfI acessado em 18/11/2014
[3]Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=5KtBqtArRfI acessado em 18/11/2014
[4]Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=5KtBqtArRfI acessado em 18/11/2014
[5]Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=5KtBqtArRfI acessado em 18/11/2014
[6]Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=5KtBqtArRfI acessado em 18/11/2014
[7]Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=5KtBqtArRfI acessado em 18/11/2014
[8] Mateus 13:13

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

AÍ... O MERITÍSSIMO CONDENOU A FISCAL DE TRÂNSITO. ATÉ QUANDO, ATÉ QUANDO...? (Jorge Hessen)

Jorge Hessen
http://aluznamente.com.br

Recebi via e-mail a historinha abaixo, intitulado Ingleses e sua estranha justiça, atribuída a Cláudia Wallin, jornalista brasileira radicada na Suécia há mais de dez anos. Ouçamo-la:
“Em 2003, um deputado inglês chamado Chris Huhne foi pego por um radar dirigindo em alta velocidade.Para não perder a carteira, pois na Inglaterra é abominável uma autoridade infringir a Lei, a mulher dele, Vicky Price, assumiu a culpa. O tempo passou, o deputado tornou-se Ministro da Energia, o casamento acabou e um dia a Vicky decidiu se vingar e contou a história para a imprensa.
Como o fato ocorreu na Inglaterra, Chris Huhne foi obrigado a se demitir inicialmente do ministério e depois do Parlamento. ACABOU AQUI A HISTORIA? NÃO. Na Inglaterra é crime mentir para a Justiça e recentemente a Justiça sentenciou o casal envolvido na fraude do radar em 8 meses de cadeia para cada um. E ambos terão de pagar multa de 120 mil libras (uns 350 mil reais).
Segredo de Justiça? Nem pensar. Julgamento aberto ao público e à imprensa. Segurança nacional? Não, infrator é infrator. Privilégio porque é político? Absolutamente não! O Primeiro Ministro David Cameron, quando soube da condenação do seu ex-ministro disse: 'É uma conspiração da mídia conservadora para denegrir a imagem do meu governo. Certo? Nada disso. O que disse Cameron acerca do seu ex-ministro foi o seguinte: 'É pra todo mundo ficar sabendo que ninguém, por mais alto e poderoso que seja, está fora do braço da Lei.
Esses ingleses são um bando de botocudos. Só mesmo nesses “paisinhos” capitalistas da Europa um ministro perde o cargo por mentir para um guarda de trânsito. Porque na Europa sim, a primeira Lei que um guarda de trânsito aprende é saber com quem está falando.
Fui agente público federal durante quatro décadas, laborei na área de defesa do consumidor. Não desconheço os desafios e riscos para desempenho da função pública. Em razão disso sou instado a refletir sobre o caso da agente de trânsito do Rio de Janeiro que foi condenada por ter dito (pasme!) que "juiz não é Deus". O episódio aconteceu durante uma fiscalização da Operação Lei Seca, em 2011. Nas argúcias dos meritíssimos (amigos do transgressor e “magistrado-deus”) está configurado "abuso de poder" da parte da agente.
Ora, na Inglaterra um ministro foi preso por transgredir a lei de trânsito e mentir para a justiça, conforme narra Wallin, e aqui no Brasil, como não é abominável uma autoridade infringir a Lei, um grupo de juízes condenou uma incorruptível agente de trânsito porque um (intimidador “juiz-deus”), infrator das leis do trânsito, tentou intimidá-la porque percebeu que a agente de trânsito tinha total controle da situação e sabia sim com quem estava falando, ou seja, com um cidadão infrator sem credenciais para ficar acima da lei.Felizmente, esse episódio repercutiu nos meios jurídicos. O presidente da OAB-RJ, sugeriu que o juiz peça licença e que o Tribunal de Justiça do Rio bombardeie a pecha de corporativista. A Amaerj (Associação dos Magistrados do Estado do Rio) emitiu nota afirmando que juízes devem se comportar como qualquer cidadão ao serem abordados em blitze.
É fato! Muitos servidores (juiz é servidor público também) são agressivos, pernósticos, mentirosos, resultado da arrogância profissional. No setor da justiça (tribunais), da saúde (hospitais), da segurança pública (delegacias de polícia), do magistério (escolas) e outras instituições públicas, encontramos profissionais inabilitados para exercer suas funções. São "servidores públicos" que desonram o Estado e seus pares através de manifestas atitudes de brutalidade, de incapacidade técnica, de preguiça, de maldade.
Por essas razões, não raramente, deparamos com juízes impulsivos, negando a mínima consideração aos cidadãos; porém saibamos que o autor de qualquer falcatrua e injustiça invoca o mal, que conspira contra ele mesmo. Assim sendo, a consequência inevitável só advirá realmente para quem pratica o mal. Revidar por revidar, na base de revolta e inconsequência em que se expressam, desgasta as nossas energias psíquicas. Por isso, devemos vigiar para não sermos vítimas das emoções incontroláveis. Isso não equivale a dizer que não devamos exprobrar o autoritarismo de juízes ou seja lá de quem for de forma enérgica se necessário for; porém, sem perdermos o equilíbrio nem a honra.
Na condição de espíritas, devemos encarar a ignorância às leis de Deus como chaga de grande porte, e o remédio é participar das debilidades alheias com nossas orações. Na prece surgem as mais inteligentes e adequadas soluções no tratamento de uma chaga, porquanto golpear a ferida indecorosamente será o mesmo que transformar a doença curável em um carcinoma incurável. A tolerância, sem conivência, é exercício descomunal de completo domínio de qualquer situação, com ação permanente no bem.
Matutando sobre o suscetível “juiz-deus”, indagamos como manter o equilíbrio ante tantas injustiças armadas por aqueles que deveriam aplicar dignamente a Lei. Não podemos perder extensas horas na posição de impaciência ou de insurreição. Emmanuel nos ensina que "a indignação rara, quando justa e construtiva no interesse geral, é sempre um bem, quando sabemos orientá-la em serviços de elevação; contudo, a indignação diária, a propósito de tudo, de todos e de nós mesmos, é um hábito pernicioso, de consequências imprevisíveis.” [1]
A omissão também é situação anestesiante, que entorpece e destrói. Mas não podemos despender tempo valioso e longo em revoltas infrutíferas, extinguindo as nossas forças. O mentor de Chico Xavier ainda adverte: "Que gênio milagroso nos doará o equilíbrio orgânico, se não sabemos calar, nem desculpar, se não ajudamos, nem compreendemos, se não nos humilhamos para os desígnios superiores, nem procuramos harmonia com os homens? Fujamos à brutalidade, enriquecendo os nossos pontos de simpatia pessoal, pela prática do amor fraterno. Sirvamos sempre na extensão do bem, guardando lealdade ao ideal superior que nos ilumina o coração, e permaneçamos convictos de que, se cultivamos a oração da fé viva, em todos os nossos passos, em qualquer lugar, Deus nos auxiliará sempre.” [2]
Para contornar essa complexa situação, mormente diante dos maus juízes, professores, médicos, advogados etc, urge ter autoridade moral para olvidar a sombra, buscando a luz. Mas fazer isso não é dobrar joelhos ou escalar galerias de superioridade falaciosa, teatralizando os impulsos do coração; contudo, sim, persistir no trabalho renovador, criando o bem e a harmonia entre todos, pois, aqueles que não nos entendem de pronto, analisam-nos o comportamento espírita, e, mais cedo ou mais tarde, compreenderão o poder da força moral.

Referência bibliográfica:

1 Xavier, Francisco Cândido. Fonte Viva, Ditado pelo Espírito Emmanuel, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 2001
2 Idem

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

OS VÍCIOS ARRASAM MORALMENTE TODO PLANO DE VIDA DO SER HUMANO (Jorge Hessen)

Jorge Hessen
http://aluznamente.com.br

Em Montichiari, norte da Itália, foi inaugurado um interessante restaurante montado num ambiente repleto de sugestões "antidrogas". E a escolha da cidade foi estratégica, pois Montichiari tem 25 mil habitantes, mas é recordista italiana no consumo de cocaína, com 14 doses diárias a cada mil habitantes, segundo recente pesquisa oficial do Ministério da Saúde italiano, superando Milão, com 9,1 doses, em 2009. A decoração do cenário reproduz tecnologicamente [1] os danos provocados pela droga (cocaína) no cérebro humano. Os aparelhos de televisão instalados estrategicamente nas paredes não transmitem programação de emissoras de TV, mas depoimentos de ex-drogados.[2] Os fregueses saem do ambiente com lembretes ajuizadíssimos sobre as implicações do uso de drogas.
Enquanto há esse nobre e inusitado exemplo na Itália, aqui pelo Brasil surgem os arautos da legalização das drogas. Talvez aí estejamos diante de um complexo dilema: o que seria resolver o problema das drogas? Consentir o consumo? Autorizar a compra e venda só de maconha? Permitir o consumo de outros entorpecentes? Ou a solução é erradicar as drogas do planeta? Como fazê-lo? Será possível uma sociedade livre das drogas? Sempre haverá pessoas interessadas no uso de substâncias que alteram a consciência?
No Brasil há um inquietante movimento para a liberalização do uso de substância extraída da maconha apoiado no argumento de que o canabidiol (CBD) seja uma substância terapêutica que não altera os sentidos e não provoca dependência. No entanto, o psiquiatra José Alexandre Crippa, da Universidade de São Paulo, um dos maiores estudiosos do Brasil de canabinóides, alerta que a extração do CBD nunca vem pura; contém sempre alguma quantidade de Tetra-hidrocanabinol (THC), o composto que provoca as alterações dos sentidos, e aí está o perigo.
Mais de 20 países já autorizam o comércio de remédios à base de canabidiol, incluindo alguns estados americanos, Inglaterra, Israel e Uruguai. O Brasil está fora dessa lista, porém importar já é possível, embora a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) imponha várias exigências ao laudo médico, entre elas a comprovação de que o paciente pode morrer sem administração do medicamento canabidiol. O Conselho Regional de Medicina de São Paulo autoriza a prescrição de CBD apenas para crianças com algumas doenças específicas.
Cremos que mais importante que discutir a descriminalização de drogas é a urgência de debater a assistência ao contingente assombroso de dependentes químicos que se encontram categoricamente desassistidos pelo Estado. Obviamente as regras que se aplicam às drogas ilegais deveriam ser aplicadas às bebidas alcoólicas (catastrófica droga legalizada) que deveria ser criminalizada no mundo com urgência. Acredita-se que se a maconha for tão acessível para o viciado quanto os alcoólicos, é presumível que desaqueça a bestialidade provinda do tráfico. Porém, não nos enganemos, o consumo alargará, aumentando o número de moléstias e mortes ocasionadas pelo uso permanente de outras drogas.
Sob o ponto de vista espírita, compreendemos que todos os tipos de vícios dão campo a ameaçadores micro-organismos psíquicos no domínio da alma. Transgressões violentas, como uso de drogas (sobretudo bebidas alcoólicas), rompem o revestimento magnético que possuímos e as consequências são a devastação da saúde física e até a morte, às vezes precedidas da loucura. “Paralelamente aos micróbios alojados no corpo físico há bacilos de natureza psíquica, quais larvas portadoras de vigoroso magnetismo animal. Essas larvas constituem alimento habitual dos espíritos desencarnados [obsessores] e fixados nas sensações animalizadas. A indiferença à Lei Divina determina sintonia entre encarnado e desencarnado viciados, este [obsessor] agarrando-se àquele [obsedado], sugando a grande energia magnética da infeliz fauna microbiana mental que hospeda, em processo semelhante às ervas daninhas nos galhos das árvores a sugar-lhes substância vital".[3]
Como se não bastasse, ainda há as chamadas “drogas digitais sonoras” (e-drugs) que estão invadindo a rede mundial de computadores e se proliferam rapidamente nas redes sociais. Criada nos Estados Unidos, a "droga" em referência não é de beber, fumar, cheirar ou injetar, mas de ouvir: sim, (pasmem!) OUVIR!!! são “pílulas” sonoras digitais, que com simples batidas combinadas obrigam o cérebro a tentar equilibrá-las. Daí surgiria o "barato". É uma ação neurológica que consiste na emissão de sons diferentes em cada ouvido (zumbidos, mesmo!), que supostamente estimulam o cérebro a produzir sensações de “euforia”, “estados de transe” ou de “relaxamento”. Tais drogas digitais invadiram a França nos últimos anos e, por enquanto, seus efeitos são desconhecidos. [4]
Ante às leis humanas, não propomos aqui que o vício, especificamente o que escolhemos analisar, seja um problema de criminalidade, mas sim um problema de desequilíbrio íntimo, diante das leis da vida. E isto não apenas no terreno em que o vício é mais claramente examinado. Sobre outros tantos vícios que carregamos, como o de reclamar de tudo e de todos, Chico Xavier, com muito bom humor, explica que “se falamos demasiadamente, estamos viciados no verbalismo excessivo e infrutífero. Se bebemos café excessivamente, estamos destruindo também as possibilidades do nosso corpo nos servir.” [5]
O vício em si mesmo é toda dependência química ou psíquica geradora de solicitudes insustentáveis, capazes de levar o viciado a repetir incessantemente a ação que sacia, temporariamente, essa “aflição”. Em regra, decorre de uma ação repetitiva, que nem sempre proporciona prazer imediato, mas que ao longo do tempo torna-se objeto de necessidade exacerbada, inconveniente e prejudicial ao indivíduo. Quando ponderamos a palavra vício, podemos também citar os corrompidos pelo álcool, cigarro, dinheiro, comida e recordamos ainda os dependentes psíquicos que estão entranhados no vício do sexo aviltante (aqueles que buscam o “barato” na pornografia através da tecnologia, mormente através da internet).
O homem deve valorizar a “drágea” do afeto, o “comprimido” do carinho, a “e-drug” da compreensão, a “gota” de renúncia, o “chá” do amor em família, a “injeção” da caridade, a “internet” da benevolência,  por serem os mais eficazes remédios na cura das patologias espirituais que devastam moralmente todo projeto de vida do ser humano.


Notas e referências bibliográfica:
(1)            Simula a reação dos neurônios ao uso da cocaína. Quando o usuário passa a mão sobre algumas fileiras de farinha branca dispostas numa bandeja no final da parede, o sistema eletrônico é acionado e uma "chuva virtual" de cocaína invade o monitor. Em seguida, o cérebro do usuário entra numa espécie de curto-circuito e implode na tela.
(2)            Disponível em http://noticias.terra.com.br/mundo/europa/restaurante-tematico-reproduz-efeito-da-cocaina-no-cerebro,c48314ae9ff99410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html Acessado em 15/11/2014
(3)            Xavier, Francisco Cândido. Missionários da Luz, ditado pelo Espírito André Luiz, Rio de Janeiro: Ed. FEB  1945
(4)            Disponível em http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/e-drugs-o-novo-fenomeno-da-internet-invadem-a-franca,  acessado 12/11/2014
(5)            Conforme: "O Espírita Mineiro", número 179, julho/agosto/setembro de 1979. Publicado no livro CHICO XAVIER - MANDATO DE AMOR, Editado abril/1993 pela União Espírita Mineira - Belo Horizonte, Minas Gerais

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

ESPÍRITOS ANTIGOS EM CORPOS JOVENS, ESPÍRITOS IMATUROS EM CORPOS ENVELHECIDOS (Jorge Hessen)


Jorge Hessen
http://aluznamente.com.br

O processo envelhecer demanda uma atenção especial em virtude das modificações biológicas, psicológicas e sociais, sendo necessária uma maior atenção por parte da sociedade e formulação e efetivação de políticas públicas voltadas para o idoso. Em muitas tradições e civilizações, principalmente as orientais, o idoso é visto com respeito e veneração, representando uma fonte de experiência, do valioso saber acumulado ao longo dos anos, da prudência e da reflexão, enquanto em outras culturas o idoso representa "o velho", "o ultrapassado" e "a falência múltipla do potencial do ser humano" – é lamentável! 
Quanto mede o respeito e veneração pelo idoso? Toda a paciência e dedicação do mundo.  A amostra disso é o exemplo da jovem Huang Li Hua, de 24 anos, que se dedica a carregar literalmente nas próprias costas a sua avó Wan Zongsiu, de 88 anos, todos os dias para o seu restaurante, livrando-a da solidão. O caminho é percorrido diariamente no sudoeste de Chongqing, município da China. Huang é proprietária de um fast food, com tudo fluindo bem, ela não se esquece da avó, que na sua infância muitas  vezes a acolheu. Huang lembra que, quando era criança, a avó cuidava dela enquanto os seus pais trabalhavam na lavoura, agora é a vez da neta mostrar seus cuidados com a senhora Wan, sua avozinha. [1] Admirável comportamento da jovem Huang, sem  dúvida.
Refletindo sobre a questão da velhice, propriamente dita,  cremos que deveria ser encarada como ditosa pelo que contém de gratificante, mormente por causa das longas refregas das buscas e das realizações. Envelhecer é uma arte e uma ciência, se buscarmos rejuvenescer nossa alma. Há idosos que conquistaram a longevidade de forma sadia e feliz, contudo muitos estão largados nos asilos da vida, amargando suas enfermidades no isolamento. Há os que aceitam sua decrepitude sem rezingar e sem exigir nada dos outros; todavia igualmente indiferentes não oferecem nada a ninguém. Dizem que a idade avançada é a noite da Vida, entretanto, a noite pode ser bela, clara, toda ornamentada de estrelas e constelações, luar e claridade a se esparzirem de uma longa vida cheia de virtude, bondade e honra! O entendimento espírita vê a idade avançada como o outono no tempo, fase normal, necessária, imprescindível na sucessão harmônica dos objetivos e funções da encarnação, envolta, igual a todas as outras, nos dons da Natureza, nas bênçãos de Deus.
O tempo é implacável e excelso transformador de destinos. Muitas vezes não compreendemos os segredos do tempo que se esvanece ligeiro na vida material. Há aqueles que envelhecem e pouco realizam nas instâncias do bem ao próximo. Há, contudo, aqueles que consolidam em si a possante fé cristã, praticando inteiramente o amor ao próximo. Abraham Lincoln dizia que não são os anos em sua vida que importam, mas a vida em seus anos. O pensador Alexis Carrel proferia frase semelhante, dizendo que o importante não é acrescentar anos à sua vida, mas vida aos seus anos. O médico alemão Harry Benjamin endossou as ideias de Lincoln e Carrel pronunciando: "não queira acrescentar dias à sua vida, mas vida aos seus dias.". Os anos não passaram em vão na vida de David Livingstone, escritor de inesquecíveis contos literários que o projetaram no Século XIX ao lado de deuses da literatura mundial, a exemplo de Victor Hugo. David entoou os doces cânticos da Mensagem de Jesus para os nativos sul-africanos. Renunciou aos apelos da fama, abandonou a Escócia, sua terra natal, e juntou-se àquelas almas sofredoras, nascidas na mais dura dificuldade material na África.
Bela foi a velhice de Florence Nightingale, a ilustre "Dama da Lâmpada"; ela que vestiu a túnica da abnegação, afastando-se do convívio do esplendor inglês, a fim de adotar, voluntariamente, a penosa empreitada de socorrer as vítimas da Guerra da Criméia, no século XIX. Os anos não passaram em vão nos projetos de vida de Jean Henrique Dunant, que inspirado nas virtudes da fundadora da primeira escola de enfermagem da Terra, escreveu o livro “Un Souvenir de Solferino”, publicado em 1862, em que sugeria a criação de grupos nacionais de ajuda para apoiar os feridos em situações de guerra, e propôs a criação de uma organização internacional que permitisse melhorar as condições de vida e prestar auxílio às vítimas da guerra. Em 1863, Dunant fundou a Cruz Vermelha Internacional, reconhecida, no ano seguinte, pela Convenção de Genebra.
Uma das dez mulheres mais importantes dos Estados Unidos, no século XX,  Hellen Keller envelheceu c om coragem e determinação robusta para vencer suas limitações físicas, pois era surda, muda e cega de nascença. Contudo, um dia Keller conseguiu falar e soltou o verbo como ninguém. O vigor moral fez dela uma singular mulher, com grande projeção no cenário do mundo. Na decrepitude o seu verbo infundia ao Homem a necessária reflexão sobre o quanto somos potencialmente ilimitados quando amamos o próximo. Caminhos idênticos palmilhados por Eartha Mary Magdalene White. Por onde andava, os famintos, os aflitos e os desamparados, de todas as idades, sentiam a sua presença compassiva e animadora.".  Fundou uma Instituição de amparo ao negro e foi uma verdadeira lenda no norte da Flórida, Estados Unidos. Os anos não passaram em vão em sua vida, pois desencarnou em 1974, com 95 anos de idade, deixando um segredo inscrito numa frase para vivermos a grande mensagem: - “Façam todo o bem que puderem, de todos os modos, em todos os lugares, para todas as pessoas, enquanto puderem."
Antes de encerrar, formulemos a seguinte reflexão: A idade corporal nem sempre corresponde à idade espiritual, e vice-versa. Neste instante um Espírito muito antigo está  habitando um corpo novo, da mesma forma  um Espírito jovem está animando um corpo envelhecido. Isso não significa dizer, porém, que a juventude ou a velhice do Espírito insinuem, decisivamente, a falta de saber ou o atraso de um e a sabedoria e a evolução de outro até porque “Deus criou [os Espíritos] simples e ignorantes e a todos concedeu as mesmas oportunidades, não obstante as diferenças das missões individuais, a fim de alcançarem a perfeição pelo conhecimento da verdade.”[2] Daí decorre que, “perante Deus existe a mais absoluta igualdade natural [entre os Espíritos]”[3], e que o desenvolvimento moral de cada um é encargo de sua competência exclusiva (velhos e jovens), uma vez que o plano do Criador não admite exceções, imunidades ou primazias para qualquer criatura.

Referências bibliográficas:

1 Disponível  em http://www.hypeness.com.br/2014/07/jovem-se-dedica-a-avo-carregando-a-todos-os-dias-para-o-trabalho-para-que-nao-que-sozinha/  acesso 05/11/2014
2 Kardec Allan. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Ed. FEB 20d00, perg.115
3 Idem perg. 803

terça-feira, 4 de novembro de 2014

ABORTOS E INFANTICÍDIOS - BEBÊS ENCURRALADOS NO CIRCO DA MORTE (Jorge Hessen)

Jorge Hessen
http://aluznamednte.com.br

No artigo “Aborto após o nascimento: por que a criança deveria viver?”, publicado em 23 de fevereiro de 2014, no Journal of Medical Ethics, os autores Alberto Giubilini e Francesca Minerva, acadêmicos em Melbourne, Austrália, argumentam que "o que chamamos de aborto após o nascimento (o assassinato de um recém-nascido) deveria ser permitido em todos os casos em que o aborto também o é, inclusive naqueles em que a criança não é deficiente.” Em vez do termo infanticídio, universalmente utilizado para descrever o procedimento, eles adotaram a expressão "aborto após o nascimento. [1]
Uma tendência observada por ativistas pró-vida junto aos estudantes universitários nos EUA, “é a crescente aceitação do “aborto pós-nascimento”, ou seja, matar a criança depois de seu nascimento, afirmam líderes pró-vida ao “The Fix College”. Os campi onde ativistas locais e membros da equipe dos “Criados Iguais” encontraram estudantes com esta opinião incluem Purdue, da Universidade de Minnesota e a Universidade Central da Florida.” [2]
Ao comentar qualquer coisa sobre o hediondo crime de infanticídio ou aborto sempre esbarraremos com histórias monstruosas, abomináveis e desonrosas. Gerald Warner, no Scotland on Sunday, assegura que "o lugar mais perigoso do mundo para uma criança na Escócia é o útero da mãe. Em 2010, a mortalidade infantil levou 218 crianças escocesas à morte. O aborto, 12.826". [3]
Recentemente a grande mídia noticiou que as autoridades policiais desmontaram um grande esquema de clínicas clandestinas de aborto no Rio de Janeiro. Foram presas dezenas de pessoas que tiveram mandados de prisão expedidos pela justiça, na operação batizada de “Herodes”. As clínicas eram execrandos feirões do aborto. Seus proprietários estão milionários. Em média, tais matadouros faturavam cerca de R$ 300 mil por mês. Não é para menos, pois se cobrava R$ 1.000,00 para uma curetagem, R$ 2.000,00 para a sucção e R$ 2.500,00 para destroçar o bebê através do vácuo.
Espera-se que com a operação “Herodes” seja definitivamente desmantelada a quadrilha de malfeitores e “médicos” cruéis. Tal quadrilha realizava diariamente dezenas de assassinatos de bebês no Rio de Janeiro. Dentre os verdugos aprisionados estão alguns “médicos” idosos, reincidentes no crime e inexplicavelmente com o registro profissional regularizado, a exemplo do Dr. “A.G”, de 88 anos (isso mesmo, quase 100 anos de idade); a médica A.M.G.B, de 65 anos, que já tinha sido indiciada em 2001 por 6352 abortos em São João de Meriti, na Baixada Fluminense; o carniceiro Dr. B.G.S, de 80 anos, conhecido como “Doutor Aborto”; Dr. C.E.S.P, conhecido como ‘Paulista’, de 43 anos; Dr. G.L.S, de 72 anos e Dr. E.S.F, de 64 anos.
Os arautos da legalização do aborto evocam as péssimas condições em que são realizados os procedimentos nas clínicas clandestinas. Porém, em que pese o argumento, não nos enganemos, imaginando que o aborto oficial irá resolver a questão do assassinato das crianças no útero; ao contrário, o aumentará bastante! E o pior, continuará a ser praticado em segredo e não controlado, pois a clandestinidade é cúmplice do anonimato e não exige explicações das mulheres que esconderão da sociedade o monstruoso delito do aborto praticado.
Com exceção da gestação que coloque em risco a vida da gestante, quaisquer outras justificativas são inadmissíveis para uma mulher decidir pelo aborto. Se compreendesse as implicações sinistras que estão reservadas para ela, certamente refletiria milhões vezes antes de extinguir um ser indefeso do próprio ventre. Analisemos o inusitado e repugnante comportamento de Rowena Shrimpton, uma britânica de 49 anos que afiança ser apaixonada pelo marido, Roger, com quem está casada há 28 anos. Até aí nada de mais; todavia ela revelou ao jornal Daily Mail que engravidou aos 21 e aos 30 anos e nas duas gravidezes deliberou fazer o aborto para não compartilhar o marido com ninguém, nem mesmo com um filho.[4]
Sob essa insana inquietação, Shrimpton pressupunha que a gestação poderia deformar seu corpo e danificar sua aparência, o que poderia diminuir o “amor” (desejo) de Roger. Presentemente, com 49 anos, Rowena revela que nunca pensa nos bebês eliminados no próprio ventre ou até mesmo como eles seriam atualmente se não tivesse abortado. Seu único receio hoje, pasmem! é que Roger, seu idolatrado esposo, desencarne antes dela, pois acredita que não conseguirá viver sem sua “cara metade”. Só podemos concluir que Rowena Shrimpton é uma psicopata e carece de tratamento psiquiátrico.
Um aborto praticado sob as justificativas de Rowena, mesmo diante de regulamentos humanos (o aborto é permitido na Inglaterra), é um crime ante os estatutos de Deus. O grande mestre Chico Xavier ressalta: "os pais que cooperam nos delitos do aborto, tanto quanto os ginecologistas que o favorecem, vêm a sofrer os resultados da crueldade que praticam". [5] Se os tribunais do mundo condenam, em sua maioria, a prática do aborto, "as Leis Divinas, por seu turno, atuam inflexivelmente sobre os que alucinadamente o provocam. Fixam essas leis no tribunal das próprias consciências culpadas tenebrosos processos de resgate que podem conduzir ao câncer e à loucura, agora ou mais tarde. (...)". [6]
Os inveterados defensores dessa prática defendem o direito da mulher sobre o seu próprio corpo, como argumento para a descriminalização do aborto. Contudo, para os preceitos espíritas, o corpo do embrião não é o da mulher, visto que ela abriga, durante a gravidez, um outro corpo que não é, de forma alguma, a extensão do seu. O nascituro não é um objeto qualquer semelhante a máquina de carne, que pode ser desligada de acordo com interesses circunstanciais, porém um ser humano com direito à proteção, no lugar mais fantástico e sublime que Deus criou: o templo da vida, ou seja, o útero materno.
Não nos enganemos, a medicina que executa o aborto nos países que já legalizaram o assassínio do bebê no ventre materno é uma medicina criminosa. Não há lei humana que atenue essa situação ante a Lei de Deus. Parece que no Brasil a taxa de interrupção de gravidez supera a taxa de nascimento. Essa situação tem estimulado grupos dispostos a legalizar o aborto no Brasil, torná-lo fácil, acessível, higiênico, juridicamente “correto”. Contudo, ainda que isso possa vir a ocorrer, JAMAIS esqueçamos que o aborto ilegal ou legalizado SEMPRE será um CRIME perante as Leis Divinas!
Óbvio que não lançamos os anátemas da condenação desapiedada àquelas que estão submergidas no corredor escuro do aborto já perpetrado, até para que não caiam na vala profunda da desesperança. Expressamos ideias cujo escopo é iluminá-las com o fanal do esclarecimento para que enxerguem mais adiante a opção do Trabalho e do Amor, sobretudo nas adoções de filhos rejeitados que atualmente amontoam nos orfanatos. "É preciso também saber que a lei de causa e efeito não é uma estrada de mão única. É uma lei que admite reparações, que oferece oportunidades ilimitadas para que todos possam expiar seus enganos! [7] Errar é aprender, destarte, ao invés de se fixarem no remorso inócuo, precisam aproveitar a experiência como uma boa oportunidade para discernimento futuro.


Referências bibliográficas:
1 Disponível em http://www.zenit.org/pt/articles/o-aborto-e-o-infanticidio acesso 31/10/14
2  Disponível em http://www.thecollegefix.com/post/19896 acesso  31/10/14
3 Disponível em http://www.zenit.org/pt/articles/o-aborto-e-o-infanticidio acesso 31/10/14
4 Disponível em http://mulher.terra.com.br/vida-de-mae/mulher-fez-dois-abortos-para-nao-dividir-marido-com-filhos,554e5287ce867410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html  acesso 25/10/14
5 Xavier, Francisco Cândido. Leis de Amor, ditado pelo Espírito Emmanuel, SP: Ed FEESP, 1963.
6 Peralva, Martins.O Pensamento de Emmanuel.Cap. I Rio de Janeiro: Editora FEB, 1978
7 De Lima, Cleunice Orlandi. A Quem Já Abortou - artigo - disponível em http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/aborto/a-quem-ja-abortou.html acesso 20/10/14