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sábado, 27 de agosto de 2011

A CONVIVÊNCIA NEM SEMPRE AMISTOSA


A natureza mostra ao homem, o belo, a harmonia, o equilíbrio, as diversas formas de vidas. O alimento e os remédios. As cores mais surpreendentes que o homem possa imaginar tenta imitar, mas não consegue.

No entanto, em troca disso, o homem agride, transforma e destrói o que levou anos para nos servir. Na sua ânsia de poder, atropela a sua própria essência, para depois lamentar o que perdeu.

Tudo indica que a natureza foi criada junto com o homem, sendo que, cada um com a sua forma de vida. Levaram-se anos, milênios hoje, mas nunca o homem deixou de sobreviver sem que a natureza lhe proporcionasse os elementos vitais. Só o homem teve o privilégio de ser mais inteligente e o mais destruidor. Sua soberania é gananciosa e possessiva diante de tanta fragilidade aparentemente mostrada pela natureza, muito lentamente, revela também o lado negativo da sua força destruidora e a não recomposição das perdas sofridas em todos esses anos, faz agora agir com mais rapidez. As conseqüências o homem já está passando e outras piores poderão vir.

Ainda é tempo de o homem preservar o que destruiu tão rápido. È só o homem querer fazer agora, o que poderá evitar muitas perdas de vidas futuras.

Reuniões, normas, leis e multas, estão sendo aplicadas muito timidamente em âmbito mundial. Porém, soluções ainda estão no papel, longe de serem concretizadas. Os principais países industrializados causadores dessas desordens ambientais, não querem assumir seus erros e levam para mais adiante o compromisso firmado recentemente. Nossa riqueza natural está ameaçada gradativamente.

A natureza tem pressa e ela responde mais rapidamente e com maior fúria que o homem. Os estragos nós já vimos foram dolorosos, só não sabemos em que lugar será e quando será e qual a intensidade da nova catástrofe. A natureza trabalha em silêncio.

Se tivermos que fazer alguma coisa que façamos agora.

Álvaro B.Marques

SSA,agosto de 2006.